Abaixo a continuação do glossário sobre tecidos, moda e termos afins, clicando. Nosso objetivo, longe de esgotar o assunto, foi o de prestar um auxilio as pessoas que procuram informações nesta área, por isto estamos sempre fazendo pesquisas para mantê-la atualizada e ampliarmos as informações. Fique a vontade para comentar e somar informações.
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Elastano (Poliuretano): fibra química polimérica e sintética, obtida a partir do etano, que tem o grupo característico -NHCO2- na cadeia do polímero, também conhecido como “lycra”, as fibras elastoméricas exercem um papel complementar em relação às demais fibras têxteis (naturais ou químicas). Sua função específica é conferir elasticidade aos tecidos convencionais (de malha ou planos) o que permite confeccionar peças de vestuário que aderem ao corpo, acompanhando-lhe as formas sem tolher os movimentos. Essa característica as torna particularmente apropriadas à confecção de roupas de praia, roupas femininas e esportivas, roupas íntimas, meias e artigos para aplicações médicas e estéticas. As fibras elastoméricas possuem grande elasticidade (podem atingir até 5 vezes seu tamanho normal sem se romperem), resistência à abrasão e à deterioração pela ação de detergentes, loções, transpiração e diversos produtos químicos. Sua utilização se faz sempre em combinação com outras fibras convencionais em proporções que variam entre 5 e 20%. |
Enzime Wash: lavagem que confere aspecto “envelhecido” ao tecido com bom toque. Consiste em uma lavagem enzimática de 60 minutos a 40º C, depois passa por um processo de amaciamento. |
Energy: tipo de malha semelhante a suplex, tendo como diferença o poliéster em sua composição ao invés da poliamida (composição aproximada: 90% poliéster/10% elastano), muito utilizada para blusas, boly (colant), calças, etc |
Engomagem: técnica utilizada para conferir ao fio maior resistência, que consiste na aplicação de uma solução colante natural ou sintética. Geralmente usada na fabricação de tecidos com fios singelos. |
Enfestado: diz-se do tecido dobrado ao meio, no sentido da largura, e assim enrolado na peça. Chama-se o lado da dobra do tecido enfestado de “festo” e as bordas de “ourelas”. |
Entretela: tecido que se mete entre o forro e a fazenda de uma peça de vestuário, para lhe dar consistência, ou uma boa queda, ou para torná-la armada, sua aparência é de um morim bastante engomado. |
Escocês: tecido com ligamento tafetá ou sarja, de qualquer matéria prima, cujos fios são tintos em várias cores para produzir
um efeito de xadrez de diferentes tonalidades, ou seja, uma mistura de listras e barras de tamanhos e cores idênticas. Este tecido tem por origem, a Escócia, onde cada família nobre, chamada de clã, tinha um tecido, em geral de lã, representativo do nome ou da região. O aspecto xadrez do tecido era distinto e representativo para cada família. Atualmente este tecido é também obtido com estampagem. Por analogia este tecido é também chamado de xadrez. |
Esmerilagem: tratamento do tipo flanelagem, porém mais leve. A máquina lixa ou poli o tecido e, por esse motivo, o nome de esmeril, ou lixadeira. |
Espinha de Peixe: tecido com ligamento sarja quebrada, resultando num efeito zig-zag semelhante às espinhas de peixe. |
Estampagem: processo muito antigo, destinado a valorizar o aspecto de qualquer tecido. Foi iniciado na China e Egito, com pintura a mão e depois na Índia, Pérsia, etc. Na Índia foram utilizados 3 processos, todos a mão: 1) estampado com cera, 2) com gabarito, 3) com tábua. Foi introduzido na Europa no século XVIII. No tecido de seda foi utilizado o primeiro processo industrial: “Impression à la planche” (tábua). Uma tábua grossa e plana recebia uma fita de bronze em relevo, acompanhando o desenho desejado human whack a mole. Este recebia o corante e depois ela era aplicada sobre o tecido, no lugar desejado, para produzir o motivo decorativo. No início, este processo proporcionava apenas o contorno do desenho, sendo o restante pintado a mão. Atualmente existem 4 processos de estampagem:
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Estofo (“Étoffe”): nome genérico para qualquer tipo de entrelaçamento de fios, destinado a produzir um superfície plana, fluída e usada para o vestuário e o lar (tecido, malha, renda, bordado, tule, veludo, crochê, tricô, tapeçaria, feltro, etc.).Denominação também usada para tecido grosso, encorpado, em geral lavrado, usado especialmente para decoração, geralmente utilizado para forrar sofás, cadeiras, etc. e para reposteiros. Algodão, lãou outros materiais que se utiliza para acolchoar cadeiras, sofás, etc. |
Estonagem: processo de lavagem do artigo em tambores que levam junto, as pedras de argila, chamadas de “Sinasitas” Durante a lavagem as pedras entram em atrito com o artigo deixando-o com um aspecto “batido”, mais “usado”. Oferece-se também o aspecto um pouco desbotado e amaciado. |
Étamine: tecido fino e telado, geralmente de algodão, usado em bordados de fios contados, como o ponto cruz. |
Etano: hidrocarboneto saturado, gasoso, incolor e inodoro, fórmula: C2H6 . |
Eteno (Etileno): hidrocarboneto Não-Saturado (Insaturado), gasoso, incolor, fórmula: C2H4. |
Evasê: do francês “évasé” diz-se da peça de vestuário que se alarga para baixo, em forma de cone. |
Extrusão: consiste em pressionar a resina, em forma pastosa, através de furos finíssimos numa peça denominada fieira. Os filamentos que saem desses furos são imediatamente solidificados. Esse processo é denominado fiação, embora o termo, nesse contexto, pouco tenha a ver com a fiação tradicional da indústria têxtil. |
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